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De Bashô a Leminski: o caso dos haiku de guerra

Journal Article

O fim de Abel às mãos de Caim não representa apenas um fratricídio, um assassinato à escala familiar. Quando Caim mata Abel, o que vemos, em primeira instância, é um homem roubando a vida a outro homem. Abstraindo-me de outras linhas de sentido, direi que o episódio bíblico concorre para uma espécie de figuração arquetípica da conflitualidade humana e da guerra, e não apenas daquilo a que é comum chamar “guerra civil”. Nesta lógica, uma guerra seria sempre fratricida, um combate entre “irmãos”, em cujas veias corre o mesmo sangue, que é humano. info:eu-repo/semantics/publishedVersion

José António Gomes

Publicação

Ano da publicação: 2015

Identificadores

ISSN: 2183-4709, pp

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