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A Utilização da plataforma Arduino na realização de trabalho experimental em aulas de Ciências Naturais

Journal

Vários estudos indicam que as atividades experimentais permitem aos alunos, uma maior envolvência no processo ensino-aprendizagem. Também se constata que apesar de se achar um excelente instrumento didático, por vezes, são pouco utilizadas no contexto de sala de aula/laboratório. Assim, pretendemos com este estudo, nomeadamente com um questionário realizado a docentes do grupo 230 – Matemática e Ciências Naturais, confirmar o anteriormente dito, ou seja, se realizam atividades experimentais nas suas aulas e quais as suas razões para a utilização ou não utilização deste instrumento didático. Ao longo de dezoito anos de docência, constatei que os alunos nem sempre se satisfazem com a teoria, levando o professor a testar o que é dito. Isso acontece, essencialmente, quando o professor introduz experiências laboratoriais, e eles constatam que são um bom recurso para complementar a parte teórica. Esta investigação centrou-se no uso do Arduino e sensores, para analisar a sua aplicabilidade, nas Ciências Naturais do 2º Ciclo do Ensino Básico, e se é exequível para o estudo das trocas gasosas nas plantas. Foram realizadas diversas experiências, desde abril de 2016 até outubro do mesmo ano. As mesmas eram iniciadas com um protocolo “Explorando”, levando os alunos a fazerem uma pesquisa sobre a temática a estudar. De seguida, os mesmos expunham para a turma o levantamento dos dados pesquisados e passavam para a parte experimental. Após este processo, os alunos desenhavam e concluíam sobre o observado, e finalmente, em grande grupo, eram feitas as conclusões finais. Para consolidação de todo este processo, foi utilizada a plataforma Kahoot! onde os alunos respondiam a questões, via telemóvel, e visualizavam vídeos e imagens sobre o tema em estudo. Também recorremos ao quadro interativo e à Escola Virtual. Esta investigação, recorrendo às atividades experimentais com o Arduino e sensores, o Kahoot! e o quadro interativo com a Escola Virtual, levou a um entusiasmo elevado nas aulas de Ciências Naturais, testando assim que todos estes instrumentos são exequíveis nesta faixa etária e que são úteis para observarem algumas trocas gasosas nas plantas. Several studies indicate that experimental activities allow students a higher involvement in the teaching-learning process. Yet, despite being a great learning tool, we believe they are underused in the classroom/lab environment. Therefore the aim of this study, and its questionnaire targeting the 230 teaching group – Mathematics and Natural Sciences, is to scientifically confirm the aforementioned belief. Throughout my eighteen years of teaching experience, I’ve noticed that students are rarely pleased with theoretical learning and often like to test what’s being taught. This became obvious to me whenever I introduced laboratorial experiments as additional learning activities and noticed an improvement on their satisfaction and understanding of the subject content. This investigation was based in the use of Arduino and sensors to analyse its applicability, in the Natural Sciences of the 2nd Cycle of Basic Education and whether it is feasible for the study of gas exchange in plants. So from April to October 16, several experiments were conducted under the theme ‘Exploring’. These investigations led the students to firstly research the learning theme, secondly share those findings to their classmates and lastly run experimental tests to check the previously researched information. Once all was completed, the students were encouraged to discuss their findings amidst their class peers. To consolidate the whole process, we’ve used the Kahoot! Platform where the students were inquired via mobile through the use of theme related videos and pictures. Additionally, during the Natural Sciences’ lessons we’ve used the Virtual School Interactive Board which was widely appreciated by the students in this age group, when observing gas exchanges in plants and shown to be a big learning booster.

João Fernando Teixeira Flores do Nascimento

Publicação

Ano da publicação: 2016

Identificadores

ISSN: 201900521

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